Livro: Todos Pecaram e Carecem da Glória de Deus

Capítulo 02: O Perigo do Livre Arbítrio e Suas Consequências

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Quanto mais compreendemos o poder do livre arbítrio, mais percebemos a necessidade de sermos zelosos em cada decisão que tomamos e em cada inclinação do nosso interior.

Sabemos que somos chamados a manifestar a natureza de Deus através de nossas vidas. Contudo, só poderemos fazê-lo se renunciarmos ao nosso direito de livre arbítrio, submetendo-o à vontade diretiva de Deus.

E quanto mais entendemos que fazer a vontade de Deus nos livra de sermos dominados pela influência destrutiva do nosso livre arbítrio – influência esta que emana de nossa condição natural e pecaminosa –, mais valorizamos essa submissão.

Por essa razão, devemos aprender a desenvolver, em comunhão com Deus, um temor e uma reverência santa à Sua presença em nós.

Isso nos capacitará a não ceder às pressões interiores do pecado que habita em nós e que busca corromper nosso livre arbítrio.

Ceder a essas pressões gera inúmeros transtornos e adversidades em nossas vidas, roubando-nos a paz, a alegria e a esperança de viver.

Portanto, cada pensamento, atitude e sentimento deve ser sempre respaldado pela submissão à vontade de Deus.

Assim, cooperaremos com Ele e passaremos a viver de maneira íntegra e irrepreensível, evitando sermos enganados pela influência maligna do pecado.

Essa influência nos desvirtua e nos afasta das verdades eternas e perfeitas que Deus tem para nós.

Mas, quando decidimos viver para cumprir a vocação, os propósitos e a vontade de Deus, colocando nossa própria vontade em segundo plano, encontramos na vontade divina nossa razão de viver e o verdadeiro significado desta vida.

Autor: Leonardo Pimentel Menin

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Capítulo 02: O Perigo do Livre Arbítrio e Suas Consequências

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Essa condição origina-se em nossa natureza humana, corrompida pela influência direta do pecado que age em nós por meio da natureza pecaminosa.

Essa natureza pecaminosa é nutrida e moldada por nosso livre arbítrio, que se manifesta em nossas atitudes. Portanto, se não exercermos vigilância constante sobre elas – zelando pelo bem e guardando a Palavra de Deus em nosso íntimo – corremos o risco de sermos dominados por ela. É por meio da Sua sabedoria que podemos aspirar a uma vida santa, íntegra e irrepreensível, utilizando nosso livre arbítrio com prudência e discernimento em todas as nossas decisões, para assim permanecermos nos caminhos da verdade divina, sem deles nos desviarmos.

É fundamental reconhecer a necessidade de comunhão com Ele, por meio do Espírito Santo, para que Este nos oriente e guie pelos caminhos da Sua retidão eterna e perfeita, moldando em nós o Seu caráter e personalidade santa.

Por essa razão, devemos conduzir nossas vidas em um relacionamento de submissão a Deus, no qual Sua Palavra seja o alicerce firme para o exercício do nosso livre arbítrio. Pois, quando o subjugamos a Deus, temos a certeza de que todas as nossas atitudes serão respaldadas por Sua sabedoria, amor e bondade eterna para conosco.

Contudo, se, ao contrário, usarmos nosso livre arbítrio para satisfazer nossos próprios desejos e vontades, seremos destruídos e corrompidos interiormente pela influência e pelas consequências das atitudes pecaminosas que daí advêm.

Precisamos ter extremo cuidado com cada pensamento, sentimento, desejo e atitude que manifestamos, pois são estes que nos contaminam e corrompem espiritualmente, afastando-nos das verdades de Deus e conduzindo-nos a uma vida de miséria, desgraça e à perdição eterna.

Autor: Leonardo Pimentel Menin

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Capítulo 02: O Perigo do Livre Arbítrio e Suas Consequências Página 12

Ao submetermos nossa vontade à de Deus, seremos guiados por Sua direção divina, e assim Ele nos conduzirá pelos caminhos eternos de Suas verdades perfeitas e imutáveis. O conhecimento dessas verdades nos libertará dos enganos inerentes à nossa natureza pecaminosa, orientando-nos pelas veredas de Sua santidade.

Essa submissão nos protege da sedução do nosso livre arbítrio, cuja inclinação natural é para o mal. Contudo, à medida que as verdades de Deus nos revelam quem Ele é, o engano do pecado – frequentemente originado em nosso livre arbítrio – começa a ser regenerado pelo poder do Espírito Santo, quando Ele passa a habitar em nós, pleno de graça e verdade.

Nesse contato com a realidade divina, percebemos a atuação direta do Espírito Santo, convencendo-nos do pecado, da justiça e do juízo de Deus. É nesse ponto que devemos ponderar sabiamente cada atitude, pensamento, desejo e sentimento, submetendo-os à vontade soberana do Criador.

O alicerce principal para essa jornada é Sua Palavra, viva e eficaz, que deve sempre nortear o exercício do nosso livre arbítrio. Por essa razão, é fundamental um profundo zelo doutrinário por ela, a fim de seguirmos fielmente nossa vocação santa, conforme seus princípios. Dessa forma, nossa própria vontade e Livre arbítrio devem ocupar um lugar secundário, para que aprendamos a viver sob a orientação divina, e não segundo nossa consciência, que tantas vezes se mostra propensa ao mal e ao engano.

Autor: Leonardo Pimentel Menin